Caro Afonso Miguel,
Pax!
Eu não diria guerra, mas uma profunda clivagem se aproxima...
Como sabe, a questão é complexa. Nos planos formativos, tende-se sistematica e deliberadamente a reinterpretar o magistério e intenções do Santo Padre. Por exemplo, os mesmos que louvam o diálogo com a cultura, são os que estão na linha da frente contra a categoria teológica de "hermenêutica da continuidade", sem com isso não perceberem a profunda contradição em que escorregam e a coerência de pensamento do nosso amado Papa Bento XVI.
Contudo, os sinais são francamente positivos. O inverno eclesial português começa a trazer os primeiros sinais de primavera. Há uma nova geração a formar-se (discreta e silenciosamente) na fidelidade à Igreja, a ousar questionar o paradigma actual, com desejo de servir a Igreja como ela quer ser servida.
Nunca é demais repetir... unamo-nos na oração. Peçamos ao Senhor da Messe que envie à nossa Igreja muitas e santas vocações. Ofereçamos a nossa oração e os nossos sacrifícios pela santificação dos sacerdotes. Nunca é demais repetir... em todo este movimento, o protagonista é o nosso bom Deus!
Parabéns pelo seu blog!
Francisco Prior Claro