Sexta-feira, 25.04.14

Efeméride de 25 de Abril

Há 186 anos, em 1829:

 

A 25 de Abril o senado de Lisboa proclamou rei D. Miguel, e na representação a D. Miguel para que assumisse a Real Dignidade assinavam-se os seguintes titulares: Duque: Lafões; marqueses: Louriçal, Borba, Tancos, Olhão, Sabugosa, Lavradio, (D. António), Penalva, Torres Novas, Belas, Valadas, Pombal, Vagos, Viana, e Alvito, condes: S. Lourenço, Figueira, Castro Marim, Barbacena, Murça, Cintra, Parati, Valadares, Peniche, Alhandra, Ega, Rio Maior, S. Miguel, Belmonte (D. Vasco), Belmonte (D. José), Almada, Soure, Redondo, S. Vicente, Viana, Atalaia, Seia, Porto Santo, Carvalhais, Mesquitela, Póvoa, Povolide, Anadia, Redinha, Pombeiro, Arcos (D. Marcos), Subserra, Lousã (D. Luís), Resende, Ponte, Galveias, barão do Alvito, e Lapa; viscondes: Baía, Sousel, Torre Bela, Asseca, Magé, Vila Nova da Rainha, Estremoz, Juromenha, Souto d'EI-Rei, Azurara, Manique, Beire, e Veiros; barões: Sobral (Gerardo), Vila da Praia, Beduido, Sande, Portela, Queluz, Tavarede, e Quintela; principais: Menezes, Lencastre, Corte Real, Furtado, Silva, e Freire; Dom-priores: Guimarães e Avis. A esta representação respondeu D. Miguel que nada faria sem o assentimento das cortes da nação, e passou a convocar os antigos Três Estados.

publicado por Afonso Miguel às 23:48 | link do post | comentar
Quarta-feira, 18.07.12

O meu primeiro, último e único comentário ao "caso relvas"

Filipe Ribeiro de Meneses em "Salazar - Uma biografia política":



Salazar é caso único entre os “grandes ditadores” do século XX na medida em que o seu protagonismo público decorreu do seu mérito académico. Que esse mérito tenha sido a oportunidade de se manifestar é o resultado de uma série de escolhas feitas no seu interesse por uma família empreendedora e sensata, que soube aproveitar todas as oportunidades à sua disposição para que Salazar prosseguisse os seus estudos. Tendo tido uma ascensão rápida na hierarquia da Universidade de Coimbra, um Salazar politicamente ambicioso foi obrigado a marcar passo até 1926, já que as suas predilecções políticas católicas não contavam com as boas graças da I República portuguesa. Nesse ano, o Exército derrubou o regime moribundo, procurando depois constituir uma equipa de especialistas civis destinada a ajudar a endireitar as finanças e a vida económica portuguesas e a moldar novas instituições políticas. Salazar tirou pleno partido da nova situação. Em 1928, aos trinta e nove anos de idade, tornou-se o “ditador das finanças” do país, assumindo o Ministério das Finanças, no Terreiro do Paço; quatro anos depois, mudou-se para o Palácio de São Bento, ao ser nomeado presidente do Conselho de Ministros, cargo que haveria de ocupar durante os trinta e seis anos seguintes.


publicado por Afonso Miguel às 17:34 | link do post | comentar
Sábado, 23.06.12

Nova Monarquia?

E qual seria o programa?

publicado por Afonso Miguel às 00:05 | link do post | comentar | comentários (1)
Quarta-feira, 30.05.12

Primeiro casamento em "usus antiquor" com "Missa pro sponsis" em Portugal desde o CVII

Igreja da Rainha Santa Isabel, Coimbra, 12 de Maio de 2012 (Via Una Voce Portugal):


 



 


***


 


Leiam os comentários que o noivo (MPV) fez neste blog, bem reveladores das grandes dificuldades por que passou na preparação da celebração, sobretudo para conseguir um sacerdote português que oficiasse o matrimónio e celebrasse a Missa. Acabou por não o conseguir, mesmo com a ajuda da Una Voce Portugal, porque todos os padres que contactaram manifestaram receio de represálias!...


 


Fotos aqui.

publicado por Afonso Miguel às 20:04 | link do post | comentar
Quinta-feira, 24.05.12

É a hora!


 


O fundador da FSSPX, in "Não! Entrevistas de José Hanu com Monsenhor Lefebvre". O que disse a Paulo VI:



“Estes fiéis, mais numerosos do que se julga, e muitos clérigos e Bispos que não ousam afirmar publicamente, suplicam de joelhos a Vossa Santidade que os autorize, no meio de todas as experiências actuais, a fazer também a experiência do que se fez durante séculos.


 


“Não rejeiteis, Santo Padre, estas boas vontades decididas a servir a Deus, a Igreja e o Sucessor de Pedro.


 


(...)


 


“Peço-vos: tendes a solução dos problemas nas Vossas mãos. Basta que digais uma só palavra aos Bispos, de modo que dêem aos tradicionalistas o acesso aos lugares do culto…"


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Quinta-feira, 02.02.12

O famoso "desenvolvimento sustentável"

A ler: "Green Lebensraum: The Nazi Roots of Sustainable Development", no American Thinker. Para compreender as raizes ideológicas da UE...


 


Um excerto:


 



Today, the EU is fond of using the concept of "territorial cohesion" and "supra-nationalism" in the place of lebensraum.  Its stress on multiculturalism has converted the old Nazi nationalism into an EU Super State.  Instead of promoting German supremacy, the EU is now promoting European supremacy.  In fact, the EU is using environmental social engineering, i.e., sustainable development, to hasten the evaporation of national borders.


publicado por Afonso Miguel às 00:54 | link do post | comentar
Sábado, 28.01.12

A propósito de maçonaria...

José Adelino Maltez, A Influencia da Maçonaria no pensamento jurídico-político do Portugal contemporâneo, edição do Grémio Lusitano, 2005:


 



"A ruptura iluminista passou pelo oratório Verney e nunca assumiu os laivos anticlericais que a marcaram noutras paragens; mais recentemente, o próprio marxismo dos anos sessenta e setenta entrou, em grande parte, pelas portas que lhe foram abertas pelos chamados cristãos-progressistas".



 


***


 


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publicado por Afonso Miguel às 10:19 | link do post | comentar | comentários (1)
Sexta-feira, 07.10.11

O verdadeiro espírito de Assis


É incrível como alguém pode ser esquecido na mesma medida em que é recordado. É o caso de São Francisco de Assis. Quanto mais lhe propagam o "carisma", mais o matam em seu verdadeiro espírito. É uma das figuras que a modernidade se encarregou de descaracterizar e ridicularizar. O franciscanismo de hoje, com cara de Padre Vitor Malícias, é uma usurpação do seu nome, verdeira doutrina, pobreza e espírito missionário. Um atentado à história da Igreja e à própria Igreja.


 


Passados três dias da sua memória litúrgica, deixo aqui um texto de um sacerdote brasileiro sobre um episódio da vida de São Francisco, a pouco tempo do encontro inter-religioso que se realizará em Assis no dia 27 deste mês. Por ele se vê que basta rever uma única cena da vida do santo para desmascarar o falso ecumenismo que lhe associam:


 



São Francisco, instigado pelo zelo da fé cristã e pelo desejo do martírio, atravessou uma vez o mar com doze de seus companheiros santíssimos, para ir diretamente ao sultão de Babilônia. E chegou a uma região de sarracenos, onde certos homens cruéis guardavam as passagens, que nenhum cristão que ali passasse podia escapar sem ser morto; como aprouve a Deus, não foram mortos, mas presos, batidos e amarrados foram levados diante do sultão. E estando diante dele São Francisco, ensinado pelo Espírito Santo, pregou tão divinamente sobre a fé cristã, que mesmo por ela queria entrar no fogo. Pelo que o sultão começou a ter grandíssima devoção por ele, tanto pela constância de sua fé, como pelo desprezo do mundo que nele via; porque nenhum dom queria dele receber, sendo pobríssimo; e também pelo fervor do martírio que nele via. E deste ponto em diante o sultão o ouvia com boa vontade e pediu-lhe que freqüentemente voltasse à sua presença, concedendo livremente a ele e aos seus companheiros que podiam pregar onde quisessem. E deu-lhes um sinal com o qual não podiam ser ofendidos por ninguém. Obtida esta licença tão generosa, São Francisco mandou aqueles seus eleitos companheiros, dois a dois, por diversas terras de sarracenos, a pregar a fé cristã; e ele com um deles escolheu um lugar… Vendo São Francisco que não podia obter mais fruto naquelas partes, por divina revelação se dispôs com todos os seus companheiros a retornar aos fiéis; e reunindo todos os seus voltou ao sultão e despediu-se. E então lhe disse o sultão: Frei Francisco, de boa vontade me converteria à fé cristã, mas temo fazê-lo agora, porque se esses homens o descobrissem matariam a mim e a ti com todos os teus companheiros: mas, porque tu podes fazer muito bem, e eu tenho de resolver certas coisas de muito peso, não quero agora causar a tua morte e a minha, mas ensina-me como me poderei salvar, e estou pronto a fazer o que me impuseres. Disse então São Francisco: senhor, separar-me-ei de vós, mas depois de chegar ao meu país e ir ao céu pela graça de Deus, depois de minha morte, conforme a vontade de Deus, enviar-te-ei dois dos meus irmãos, dos quais receberás o santo batismo de Cristo e serás salvo, como me revelou meu Senhor Jesus Cristo. E tu, neste espaço, desliga-te de todo impedimento, a fim de que, quando chegar a ti a graça de Deus, te encontre preparado em fé e devoção. E assim prometeu fazer e fez. Isto feito, São Francisco retornou com aquele venerável colégio de seus santos companheiros: e depois de alguns anos São Francisco, pela morte corporal, restituiu a alma a Deus. E o sultão adoecendo espera a promessa de São Francisco e faz postar guardas em certas passagens, ordenando que, se dois frades aparecessem com o hábito de São Francisco, imediatamente fossem conduzidos a ele. Naquele tempo apareceu São Francisco a dois frades e ordenou-lhes que sem demora fossem ao sultão e procurassem a salvação dele, segundo lhe havia prometido. Os quais frades imediatamente partiram e, atravessando o mar, pelos ditos guardas foram levados ao sultão. E vendo-os, o sultão teve grandíssima alegria e disse: Agora sei, na verdade, que Deus mandou os seus servos para a minha salvação, conforme a promessa que me fez São Francisco por divina revelação. Recebendo, pois, a informação de fé cristã, e o santo batismo dos ditos frades, assim regenerado em Cristo, morreu daquela enfermidade, e sua alma foi salva pelos méritos e operação de São Francisco.


publicado por Afonso Miguel às 22:13 | link do post | comentar
Terça-feira, 16.08.11

“A comunhão na mão não tem nada a ver com a Igreja primitiva, é de origem calvinista”.

É normal ouvirmos de quem se arroga ser "liturgista" que a comunhão na mão, como é hoje permitida, era prática normal nos primeiros séculos. Nada mais falso. Esses "liturgistas", que, por vezes, vão para Roma transformar-se em pequenos intelectuais de pacotilha, ludibriam a verdade conforme lhes é conveniente. Dom Athanasius Schneider, especialista em Patrística e Igreja primitiva, esclareceu recentemente esta questão aos microfones de uma rádio do Tirol. Ficam aqui as declarações do bispo de leste (tradução do Fratres in Unum):


 



Religión en Libertad | Tradução: Fratres in Unum.com:


 


Athanasius Schneider tem 50 anos, é ucraniano [ndr: na realidade, nasceu no Quirguistão] e desde 2006 atuou como bispo auxiliar em duas dioceses do Cazaquistão, uma antiga república soviética com 26% de população cristã, majoritariamente ortodoxa, mas com uma pujante comunidade católica.


 


Recentemente, Dom Schneider, que é especialista em Patrística e Igreja primitiva, explicou à emissora Rádio Maria, no sul do Tirol, as diferenças entre a forma de comungar na Igreja primitiva e a atual prática da comunhão na mão.


 


Segundo afirmou, este costume é “completamente novo” após o Concílio Vaticano II e suas raízes não remontam aos tempos dos primeiros cristão, como se sustentou com freqüência.


 


Na Igreja primitiva, era necessário purificar as mãos antes e depois do rito, e a mão estava coberta por um corporal, do qual se tomava a partícula diretamente com a língüa: “Era mais uma comunhão na boca do que na mão”, afirmou Schneider. De fato, após consumir a Sagrada Hóstia, o fiel devia recolher da mão, com sua língua, qualquer mínima partícula consagrada. Um diácono supervisionava esta operação.
Jamais se tocava com os dedos: “O gesto da comunhão na mão, tal como conhecemos hoje, era completamente desconhecido” entre os primeiros cristãos.


 


Origem calvinista


 


Ainda assim, abandonou-se aquele rito pela administração direta do sacerdote na boca, uma mudança que ocorreu “instintiva e pacificamente” em toda a Igreja. A partir do século V, no Oriente, e pouco depois no Ocidente. O Papa São Gregório Magno já a administrava assim no século VII, e os sínodos franceses e espanhóis dos séculos XIII e IX puniam quem tocasse na Sagrada Forma.


 


Segundo Dom Schneider, a prática que conhecemos hoje da comunhão na mão nasceu no século XVII entre os calvinistas, que não acreditavam na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia. “Nem Lutero”, que acreditava na presença real, mas não na transubstanciação, “o havia feito”, disse o bispo do Cazaquistão: “De fato, até relativamente há pouco os luteranos comungavam de joelhos e na boca, e ainda hoje alguns comungam assim nos países escandinavos”.


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Quarta-feira, 29.06.11

Deus abençoe o Papa!


 


Bento XVI comemora hoje o sexagésimo aniversário de ordenação sacerdotal, momento que considera ter sido o mais importante da sua vida. Foi, certamente, um dos mais importantes na história contemporânea da Igreja. Oremos pois para que o Senhor o conserve e ilumine nas boas intenções com que a governa, e para que Maria Santíssima e os Santos Apóstolos Pedro e Paulo o auxiliem sempre na árdua missão que Cristo lhe confiou.


 


***


 


℣. Oremus pro Pontifice nostro Benedicto.
℟. Dominus conservet eum, et vivificet eum,


et beatum faciat eum in terra,

et non tradat eum in animam inimicorum eius.℣. Tu es Petrus,
℟. Et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam.



Oremus.



Deus, omnium fidelium pastor et rector, famulum tuum Benedictum, quem pastorem Ecclesiae tuae praeesse voluisti, propitius respice: da ei, quaesumus, verbo et exemplo, quibus praeest, proficere: ut ad vitam, una cum grege sibi credito, perveniat sempiternam.

Per Christum, Dominum nostrum.

℟. Amen.
publicado por Afonso Miguel às 15:46 | link do post | comentar
Segunda-feira, 16.05.11

Index Librorum Prohibitorum - fac-símile de 1559

INDEX
AVCTORVM
ET LIBRORVM,
QVI  AB  OFFICIO
S. Rom.  & vniuerfalis inquifi-
tionis caueri ab omnibus & fin-
gulis in vniuerfa Chriftiana Re
publica mandantur, fub cenfu-
ris contra legentes, vel tenen-
tes libros prohibitos in bulla,

quæ lecta eft in cœna
Do-
mini, expresfis & fub
alijs pœnis in de
creto eiufdem

facri officij
conten-
tis.

publicado por Afonso Miguel às 21:02 | link do post | comentar | comentários (1)
Segunda-feira, 02.05.11

Beato João Paulo II


(O Arcebispo Karol Wojtyla em 1964, durante o CVII)


 


É esta a imagem que gostava de poder guardar do agora beato João Paulo II. É-me de todo impossível, bem como a qualquer amigo da Tradição. O Rorate Caeli lembra, em boa hora, alguns motivos (tradução do Fratres in Unum).

publicado por Afonso Miguel às 12:07 | link do post | comentar
Sábado, 09.04.11

Privilégios dos Patriarcas de Lisboa


(cota de armas do saudoso D. Manuel Cerejeira)


 


Os patriarcas de Lisboa sempre beneficiaram de inúmeros privilégios. O mais conhecido e marcante é a nomeação automática para cardeal no primeiro consistório realizado após a elevação a prelado ulissiponense. Mas muitos outros sinais, especialmente de carácter litúrgico, testemunham a importância histórica do patriarcado português. Por exemplo, o Cardeal-Patriarca de Lisboa é a única autoridade eclesial, exceptuando o Santo Padre, que pode usar tiara na sua cota de armas em vez do chapéu prelatício, distinguindo-se esta das dos Romanos Pontífices apenas pela ausência das chaves de S. Pedro. Era inclusivamente costume que as mitras dos patriarcas fossem tripartidas, imitando as tiaras papais. Escusado será dizer que hoje, estes e outro privilégios de singularíssima importância para a tradição católica, foram marginalizados, em especial por D. José Policarpo.


 


Sobre este assunto, recomendo que visitem o The Far Sight que, em Março de 2009, publicou algumas fotos que documentam bem a matéria.


 



(possível base para armas do Patriarca de Lisboa)

publicado por Afonso Miguel às 22:50 | link do post | comentar
Quinta-feira, 31.03.11

Ordenação sacerdotal de Joseph Ratzinger

Encontrei, através do Te igitur, clementissime Pater, este documento vídeo das ordenações sacerdotais em que Joseph Ratzinger foi admitido à Ordem dos Presbíteros, em 1951, pelas mãos do Cardeal Michael von Faulhaber, que viria a falecer um ano depois. A belíssima catedral de Freising, na Baviera, acolheu nesse ano 44 ordinandos, número que impressiona quando comparado com o de 2010: apenas quatro. Numa altura em que o Novus Ordo deixa, cada vez mais, de ser atractivo para uma juventude católica sedenta de beleza e doutrina (se é que alguma vez o foi), eis mais um dado que, replicado em todas as dioceses do mundo, nos deve fazer reflectir seriamente sobre a influência da revolução litúrgica na crise da Igreja, bem como na urgência da restauração para a qual o nosso Santo Padre tem vindo a contribuir de forma decisiva.


 


publicado por Afonso Miguel às 23:04 | link do post | comentar | comentários (2)
Terça-feira, 29.03.11

As coisas que me vêm parar às mãos


(dois preciosos números da revista Nação Portuguesa, quando da direcção de António Sardinha, mais boletim de assinatura e carta aos leitores)

publicado por Afonso Miguel às 22:50 | link do post | comentar | comentários (5)
 

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