Quinta-feira, 19.06.14

Cá como lá

Ao ver hoje o aparato em torno do novo presidente hereditário do país vizinho, e ao ouvir António de Souza-Cardoso a comentar a coisa na RTP, lembrei-me de uma célebre reunião de Reais Associações, em Prime, na qual estive presente. Agora que se reacende um pouco o debate sobre a nova Direita marxista em Portugal - livre que está das perigosíssimas (!) amarras do ancien regime - recordo, com alguma amargura, aquele encontro que se realizou há já perto de dez anos. Não fosse o mesmo António de Souza-Cardoso a pôr cobro à situação e as insinuações insultuosas de "nazis" que me dirigiram a mim e a uns amigos que acompanhava teriam continuado desmedidamente. O crime que nos fez merecer a etiquetagem foi uma referência inocente ao Integralismo Lusitano... Momento triste, degradante, que me consolidou a convicção de que o que destruiu a monarquia das Espanhas é precisamente o que nos impede de ter a nossa em Portugal.

publicado por Afonso Miguel às 20:31 | link do post | comentar
Sexta-feira, 25.04.14

Efeméride de 25 de Abril

Há 186 anos, em 1829:

 

A 25 de Abril o senado de Lisboa proclamou rei D. Miguel, e na representação a D. Miguel para que assumisse a Real Dignidade assinavam-se os seguintes titulares: Duque: Lafões; marqueses: Louriçal, Borba, Tancos, Olhão, Sabugosa, Lavradio, (D. António), Penalva, Torres Novas, Belas, Valadas, Pombal, Vagos, Viana, e Alvito, condes: S. Lourenço, Figueira, Castro Marim, Barbacena, Murça, Cintra, Parati, Valadares, Peniche, Alhandra, Ega, Rio Maior, S. Miguel, Belmonte (D. Vasco), Belmonte (D. José), Almada, Soure, Redondo, S. Vicente, Viana, Atalaia, Seia, Porto Santo, Carvalhais, Mesquitela, Póvoa, Povolide, Anadia, Redinha, Pombeiro, Arcos (D. Marcos), Subserra, Lousã (D. Luís), Resende, Ponte, Galveias, barão do Alvito, e Lapa; viscondes: Baía, Sousel, Torre Bela, Asseca, Magé, Vila Nova da Rainha, Estremoz, Juromenha, Souto d'EI-Rei, Azurara, Manique, Beire, e Veiros; barões: Sobral (Gerardo), Vila da Praia, Beduido, Sande, Portela, Queluz, Tavarede, e Quintela; principais: Menezes, Lencastre, Corte Real, Furtado, Silva, e Freire; Dom-priores: Guimarães e Avis. A esta representação respondeu D. Miguel que nada faria sem o assentimento das cortes da nação, e passou a convocar os antigos Três Estados.

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Quarta-feira, 26.03.14

Oração de D. Afonso de Santa Maria no seu 18º aniversário

Senhor Deus do Universo,
ao celebrar os dezoito anos da minha vida,
nesta terra que é a minha Pátria,
agradeço-Vos pelo Povo a que pertenço por inteiro,
e por toda a minha Família.

 

No meu sangue transporto a Missão de servir o bem comum.

 

Diante de Vós venho pedir o dom de, com a Vossa Graça,
corresponder ao que se espera de mim.

 

Dai-me, Pai de Misericórdia,
Sabedoria para intervir a favor dos mais fracos.

 

Iluminai os meus passos,
na fragilidade insegura dos tempos.

 

Fortalecei o meu ânimo,
na fidelidade criativa a que me inspirais.

 

Nesta terra de Santa Maria, ó Deus de bondade
eu vos confio a minha vida

 

Amen.

 

SAR o Senhor Dom Afonso de Bragança

Princípe da Beira, Duque de Guimarães.

Lisboa, 25 de Março 2014

 

***

 

Oração lida ontem na Missa de Acção de Graças pelos seus 18 anos celebrada na Igreja da Encarnação em Lisboa.

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Sexta-feira, 27.09.13

1º congresso da Juventude Monárquica Portuguesa

http://www.congressojmp.pt/

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publicado por Afonso Miguel às 00:30 | link do post | comentar
Sábado, 12.05.12

Morte à república!

Covil de ladrões! Deitem a boneca abaixo! Morte à república!

publicado por Afonso Miguel às 16:53 | link do post | comentar
Quinta-feira, 28.04.11

Discutir o integralismo - próximo Sábado

publicado por Afonso Miguel às 19:32 | link do post | comentar
Terça-feira, 29.03.11

As coisas que me vêm parar às mãos


(dois preciosos números da revista Nação Portuguesa, quando da direcção de António Sardinha, mais boletim de assinatura e carta aos leitores)

publicado por Afonso Miguel às 22:50 | link do post | comentar | comentários (5)
Sexta-feira, 25.03.11

Uma alternativa liberal?!


 


A saída de Sócrates não me afecta nem um pouco. Aliás, há a forte possibilidade de vir a vencer novamente nas urnas, tal não é o defeito do sistema eleitoral a que estamos sujeitos. Sobretudo, tal não é a pouca vergonha de termos transformado a política em arte de palco. Portanto, a questão que me suscita esta situação ridícula que vivemos não é propriamente a de saber se Passos Coelho vai salvar isto ou se o PEC4 deveria ter sido aprovado. Não me perco com divagações de tamanha inconsequência. A questão que para mim parece importar reflectir é tão-só a de tentar vislumbrar em que é que o momento seria diferente se tivéssemos um rei como Chefe de Estado. É a questão do regime.


 


Mas a resposta afigura-se difícil... Não que a dificuldade seja a de dar a resposta em si, mas a da conclusão que esta acarreta. De facto, se tivéssemos um rei a assistir ao circo parlamentar que boa parte (para não dizer quase todos) dos nossos monárquicos defendem, o que ganharíamos? No que é que a tal isenção ou imparcialidade real face aos partidos políticos teria influído, para melhor, quando o Senhor Dom Duarte recebesse Sócrates de roupão, à hora de jantar? Se alguém me souber dizer, tópico por tópico, as diferenças, por favor use a caixa de comentários. É que os monárquicos liberais assemelham-se muito ao PSD actual: uma alternativa que não altera nada. E para isso, já lá estão os outros.

publicado por Afonso Miguel às 13:50 | link do post | comentar
Sábado, 26.02.11

Nós, os confusos

O Manuel Pinto de Rezende (agora também escreve no Movimento Legitimista Português) lá acabou por comentar o texto do Miguel Castelo Branco que já aqui havia criticado, sobre a velha concepção/crença monárquica tradicionalista. Vale a pena ler, aqui.

publicado por Afonso Miguel às 22:49 | link do post | comentar
Sábado, 22.01.11

Como dois e dois serem quatro [II]

Aos quatro anos de vida blogosférica, o João Marchante publica com uma clareza de ideias que merece réplica. Sucinto, como sempre, declara assim:


 



«Católico, que sou, não voto. Porque nenhum candidato defende a Vida e a Família — valores fundamentais do humanismo cristão e pilares tradicionais da nossa comunidade.


 


Patriota, que sou, não voto. Porque nenhum candidato dá garantias de defender a Nação Portuguesa contra os ataques materiais e espirituais vindos do exterior e do interior.


 


Realista, que sou, não voto. Porque este decadente regime republicano não pode continuar a ser legitimado; e, deve ser questionado, a partir de uma abstenção superior à votação.»



 


Parabéns ao Eternas Saudades do Futuro.

publicado por Afonso Miguel às 14:57 | link do post | comentar | comentários (1)
Segunda-feira, 17.01.11

Como dois e dois serem quatro

Se um monárquico não reconhece legitimidade a esta república, não vota em eleições presidenciais ou legislativas. Se um católico defende a moral cristã, não apoia quem a rejeita. Se um português quer continuar a sê-lo, não legitima o processo europeísta. O voto útil é não votar.

publicado por Afonso Miguel às 18:53 | link do post | comentar | comentários (2)
Domingo, 09.01.11

A Monarquia de pés de barro


 


O Miguel Castelo-Branco escreveu há dias que "o Integralismo foi responsável pelo emparedamento das possibilidades da monarquia". Esta afirmação resume, em boa parte, a concepção moderna da questão do regime. A Monarquia, no limite, só consegue hoje ser defendida como coroação de uma concepção ideológica do Estado e da sociedade. Por outro lado, o que o Integralismo sustentava, e ainda vai sustentando, são um conjunto de finalidades que o Poder deve servir. É certo que mais vale alimentar uma família real que uma vara de porcos republicanos, mas o que os monárquicos liberais propõem, à moda de oitocentos, é que os porcos se mantenham sob o olhar de um homem impotente. Um homem que representa a história e a tradição, como se de um bibelô caríssimo se tratasse, mas que as deixa correr conforme aprouver à pocilga. Veja-se o caso flagrante de Espanha, em que as tais finalidades da comunidade nacional não passam, de entre outras coisas, dos desvarios doutrinários da pandilha socialista de Zapatero. Se é para o mesmo que a Monarquia é defendida em Portugal, é natural que um integralista prefira uma república salazarista a um reino das bananas. E dizer que isso é resposável pelo "emparedamento das possíbilidades da monarquia" é, no mínimo, admitir que esta está acima de qualquer interesse pátrio. É que a "liberdade" e a "independência" devem ser vividas nos limites do Bem Comum, e o Rei é bem-vindo se for para garantir esta certeza. Para o contrário, já temos Abril...

publicado por Afonso Miguel às 21:15 | link do post | comentar | comentários (5)
Quarta-feira, 01.12.10

Mensagem 1 Dez. 2010 de S.A.R. Dom Duarte, Duque de Bragança








publicado por Afonso Miguel às 15:28 | link do post | comentar | comentários (4)

"Vá avante mocidade de Portugal"









 


Portugueses celebremos
O dia da redenção,
Em que valentes guerreiros
Nos deram livre a Nação.


 


A fé dos campos de Ourique,
Coragem deu e valor,
Aos famosos de quarenta,
Que lutaram com ardor.


 


P’rá Frente! P’rá Frente!
Repetir saberemos as proezas Portuguesas
Ávante, Ávante,
É voz que soará triunfal,
Vá avante mocidade de Portugal,
Vá avante mocidade de Portugal.

publicado por Afonso Miguel às 15:18 | link do post | comentar
Domingo, 10.10.10

Integralismo Lusitano


Para a Pátria estar socialmente organizada, necessita de um Estado. Ora, um Estado precisa de uma Lei que seja reflexo de uma Norma, e essa Norma, por sua vez, tem de assentar numa Moral que se reja por um Critério. Não havendo critério que não nasça de um conjunto de crenças, é aqui que a Religião se apresenta como indispensável à salvaguarda da nossa identidade e do Bem Comum.

publicado por Afonso Miguel às 18:15 | link do post | comentar | comentários (2)
 

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