Quarta-feira, 30.07.14

Impia Judaeorum perfidia

Não é possível acompanhar o conflito entre Israel e o que resta da Palestina sem questionar a legitimidade da existência de um e outro Estado, o que me tem levado a pensar se não correremos um perigosíssimo risco de delito de opinião. Ouço e leio o generalizado consenso na condenação do direito israelita à acção bélica, na acusação das relações aliadas com uns EUA coniventes, na certeza de que os palestinianos são as vítimas. E pergunto eu, sendo Israel uma nação judaica, se não está meia Esquerda, um quarto de Direita e bem mais de meio mundo a resvalar para um inaceitável anti-semitismo! A censura da ERC que se ponha ao trabalho que há matéria para analisar na imprensa. Mons. Williamson tem muitas versões impunes em Portugal...

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Quarta-feira, 25.06.14

De que forças necessitava Bento XVI?

Estamos certamente recordados do que declarou Bento XVI como motivo central da sua renúncia em 2013: a idade não o deixava mais capaz das forças e da vitalidade necessárias para continuar a missão petrina. E ainda hoje vislumbramos o "papa emérito" no registo fotográfico das visitas que recebe e espantamo-nos com o argumento. Não podemos deixar de questionar, inclusivamente, a razoabilidade das conclusões a que Ratzinger diz ter chegado sobre a sua saúde após profunda reflexão, sobretudo depois da aparição pública nas canonizações de João XXIII e João Paulo II.

 

O certo é que Francisco não aparenta estar melhor. O último indício foi dado no Corpus Christi, quando o Papa se recusou a acompanhar a tradicional procissão para, partindo de carro desde São João de Latrão, se dirigir ao ponto de chegada em Santa Maria Maior e aí dar a bênção final. As razões prenderam-se, segundo informou o porta-voz do Vaticano, com os próximos compromissos. Ou seja, participar daquela procissão, em que não teria sequer de percorrer o percurso obrigatóriamente a pé mas no veículo que leva a custódia, acabaria por deixar Francisco demasiado cansado para cumprir a sua agenda...

 

Perante isto, não temos como duvidar de que Bento XVI não se referia apenas às forças do corpo quando abdicou do trono de Pedro. O vigor necessário do espírito tê-lo-á de certa forma abandonado em virtude de circunstâncias ainda por esclarecer. Fossem as forças físicas as únicas imprescindíveis ao bom exercício do papado e o sofrimento de João Paulo II teria sido em vão ou, mais, em desfavor do bom governo da Igreja. Até porque, fisicamente, Ratzinger aparenta capacidades que o seu predecessor desejaria ter conservado até ao fim. O mistério é pois saber que fraquezas de alma fizeram com que o dia 10 de Fevereiro do ano passado ficasse na história como um dos mais inigmáticos em 2000 anos de Roma cristã.

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Quinta-feira, 19.06.14

Cá como lá

Ao ver hoje o aparato em torno do novo presidente hereditário do país vizinho, e ao ouvir António de Souza-Cardoso a comentar a coisa na RTP, lembrei-me de uma célebre reunião de Reais Associações, em Prime, na qual estive presente. Agora que se reacende um pouco o debate sobre a nova Direita marxista em Portugal - livre que está das perigosíssimas (!) amarras do ancien regime - recordo, com alguma amargura, aquele encontro que se realizou há já perto de dez anos. Não fosse o mesmo António de Souza-Cardoso a pôr cobro à situação e as insinuações insultuosas de "nazis" que me dirigiram a mim e a uns amigos que acompanhava teriam continuado desmedidamente. O crime que nos fez merecer a etiquetagem foi uma referência inocente ao Integralismo Lusitano... Momento triste, degradante, que me consolidou a convicção de que o que destruiu a monarquia das Espanhas é precisamente o que nos impede de ter a nossa em Portugal.

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Domingo, 15.06.14

A Esquerda a abrir armários...

... para reabilitar velhos esqueletos.

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Sexta-feira, 13.06.14

The state of the art

Os meus amigos querem ver e ouvir o estado da arte da imbecilidade elevada a bom senso e estatuto social de toda uma classe? Ganhem coragem e assistam a um qualquer telejornal português – transportam a noção de jornalismo de segunda linha para a estratosfera de uma impossibilidade absoluta de definição do mesmo, que não seja como caixa-de-ressonância das agências pagas por interesses estranhos à liberdade de imprensa. Nesses pasquins televisivos de hora e meia de pastelanço sobre os mais variados temas do “interesse do público”, há sempre espaço para a propaganda que chega em encomendas prioritárias com o fast-food do dia: o happy meal está pronto a ser servido, devidamente empacotado. Ninguém lhe sabe a receita nem há quem a queria saber. A redacção tem um gatekeeping guloso que engole tudo sem mastigar e regurgita o resultado em horário nobre.

 

Não é pois de estranhar que a abdicação do presidente hereditário das espanhas tenha dado lugar ao intento de fazer crer que por lá todos são republicanos e saíram à rua para pedir um referendo ao regime. A coisa chegou ao ponto de darem tempo de antena a uma “piquena” que, do pináculo daquela sabedoria académica que dá a universidade como uma invenção da Esquerda, afirmava a pés juntos que a república sai mais barata que a monarquia. Outra, já com idade para o juízo que o tempo lhe devia impor, dogmatizava uma posição moral de rejeição dos escândalos mediáticos da casa real. O mesmo deve ter passado em França, onde Hollande, assistindo, soltou certamente a gargalhada mais sonora que um pigmeu de estatura de alma e de matéria consegue vociferar à mesa das despesas dez vezes superiores que a presidência gaulesa impõe ao povo das três virtudes revolucionárias, enquanto a amante o instava a desligar a televisão porque o chef do Palácio do Eliseu reclamava que o jantar estava pronto.

 

Dois estados da arte, portanto: um de classe, transmitindo um outro de preconceito de classe. A solução é desligar o aparelho que substituiu as lareiras das melhores casas de família, voltar a pôr lenha no devido lugar, queimar o dito aparelho e juntar a criançada à volta de um pai contador de estórias de encantar. Ficção por ficção, escolhamos a da ancestral fábula. Do que se passa no mundo de fantasia que está para lá das quatro paredes que aconchegam o Sangue, contemplemos apenas aquilo que podermos um dia reconstruir com as pedras angulares dos nossos redutos – verdadeiros estados da arte de uma civilização latente.

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Sábado, 07.06.14

Catholica

Entra para a coluna de links a revista francesa Catholica, que venho seguindo há algum tempo e recomendo vivamente.

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Terça-feira, 03.06.14

Per obedientiam ad libertatem

No percurso cristão deparamo-nos, não raras vezes, com a dificuldade angustiante em encontrar a justa medida das virtudes que nos são propostas viver. Num mundo em que foram adulteradas por (pre)conceitos que lhes são tão estranhos como a distância da terra ao céu, nesse mundo arruinado por uma metafísica ideológica que se constitui como uma religião civil, é comum associarmos às virtudes cristãs determinadas práticas, modos e finalidades que em nada estão em acordo com a Fé ou concorrem para a acção do Espírito Santo.


A humildade, talvez a mais trucidada de todas, é vítima de uma barbárie que a transforma no seu contrário. Passou a ser compreendida como uma atitude tolerante, ou seja, como uma recusa definitiva da mais simples honestidade intelectual ou do respeito mínimo pelo conjunto de crenças em que tantas vezes fingimos enquadrar a nossa vida - e, consequentemente, por nós próprios -, em nome de um nivelamento subjectivista de tudo. É por isso que o diabo tem encontrado morada privilegiada neste cancro jacobino, que tem como única virtude, digamos assim, beber da contradição da tolerância de só se tolerar a si mesma como valor e fim absolutos.

Não é pois difícil de adivinhar o fanatismo humilde em que o modernismo mergulhou. Na Igreja, o espírito conciliarista de revolução litúrgica, o ecumenismo, o diálogo inter-religioso e a indiferença perante o falso, são o pináculo desta realidade. Sob uma capa de humildade, a tolerância iluminista - substituta da virtude cristã da paciência e a tal que só tolera o tolerante - cavalga na cartilha dos valores pós-VII para a primeira posição das mais elaboradas formas de dissimulação. O inimigo encontra nela bom terreno para espalhar o desprezo à própria Igreja e a toda a tradição católica, num movimento luterano de reforma intra murus.

O demónio esconde-se pois tão bem sob o véu da humildade quanto lhe é impossível fazê-lo sob o da obediência. E é precisamente por isso que, contrariamente ao que se pensa, um católico tradicional consegue amar tanto um modernista tresmalhado quanto este o odeia.

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Leitura

Excelente: "Ecclesia mutilans", de Miguel Ayres de Campos Tovar.

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Terça-feira, 27.05.14

Farinha do mesmo saco

Não querendo entrar no habitual desperdício da verborreia de comentários sobre as eleições europeias que, espanta-me, aparecem também nos mais reputados fóruns de discussão - avaliações de percentagens ao milímetro e ilações políticas histéricas - sem querer entrar muito nesse mundinho de "esmiúça a democracia" e seus mecanismos, permito-me gastar cinco minutos no seguinte: o crescimento da "direita" e a abstenção.

 

Aspas aspas, não as retiremos. A "direita" eurocéptica que surpreende (a sério?!) no plebiscito de Domingo tem tanto de direita como um Otelo que diz de Salazar ter sido um homem honesto. Aliás, a semelhança de posições entre a Frente Nacional francesa, por exemplo, e o PCP ou o PCTP-MRPP denunciam a ilusão: um discurso de soberania e oco patriotismo face a uma tirania política transnacional que, diga-se, tem mais de marxista do que de outra coisa qualquer. Mas que soberania patriótica é essa? No fundo, a "direita" de Le Pen e quejandas não oferecem nada de novo ao cenário partidário porque os postulados da sua posição são já conhecidos da praça, e travesti-los não traz o substancial que uma outra Direita necessita para desassombrar o discurso nestas matérias. É bem diferente defender a soberania nacional com a urgência de uma restauração constitucional, como a da Hungria, do que fazê-lo no pressuposto de que essa restauração só interessa caso se garantam empregos, riqueza e uma independência económica e financeira que o sustente - ou não, e a diferença para uma ultra "nacionalista" Coreia do Norte passa a ser pequena. No limite, questões morais serão remetidas para a arbitrariedade do interesse de um mito ideológico.

 

A hecatombe de que se fala está pois na morte anunciada das instituições federais como as conhecemos e não num ressurgimento da boa política, pelo que se torna confrangedor assistir tanto à euforia de uma esperança que não existe como ao descabelar por algo que nunca deveria ter existido. Pior que isso é adivinhar que a guerra é quase uma inevitabilidade e que o velho continente se prepara desta triste forma para ser palco de um conflito iminente entre atlantismo e eurasianismo, do qual a Ucrânia é o tubo de ensaio.

 

E quanto à abstenção, que por cá andou nos 66% anunciados, é melhor nem pensar no que seria desses eleitores caso o PNR tivesse gente à altura dos correspondentes gauleses. Com um Bloco de Esquerda de missão cumprida e um partido de soberania económica, anticapitalista, antiliberal, não comunista e que estivesse disposto a não tocar em assuntos de "consciência" nem em esticar o braço à romana com cara de grunho, e era ver essa gente a deslocar a cruzinha para uma qualquer Le Pen aportuguesada...

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Terça-feira, 20.05.14

Um clube maior que um regime

Quando a recepção do Benfica na Câmara Municipal de Lisboa faz juntar mais gente na Praça do Município em pleno dia de trabalho do que qualquer 5 de Outubro em feriado nacional, quando isto acontece só poderiamos concluir que, não soubessemos já!, o SLB é enorme - não fosse a república, enquanto ideologia de Estado, ser um flop maior.

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publicado por Afonso Miguel às 00:14 | link do post | comentar | comentários (1)
Segunda-feira, 19.05.14

Decadência

Vivemos hoje no insólito de considerarmos um feto como não sendo humano e, ao mesmo tempo, aceitarmos que um desses seres não-humanos possa vir a nascer - já devidamente humanizado! - com órgãos genitais masculinos e ser contudo acreditado como mulher, ou vice-versa. Ou seja, até às doze semanas de vida, em Portugal e em virtude da nossa condição de vida intra-uterina, todos somos ET's, ao passo que uma mulher com testículos nos parecerá, cada vez mais, a coisa mais normal do mundo. Não por acaso, o homem barbudo travestido e convencido de mulher que venceu um concurso europeu de canções nos pode parecer ainda um pequeno ser alienígena bom para circo, fruto, quiçá, de uma qualquer rememoração da sua pretensa realidade inicial de extraterrestre.

 

O certo é que o aborto avança num infanticídio de fazer corar Herodes e a loucura da identidade de género infiltra-se na maior das condescendências com o absurdo. O conforto, ainda que demente, de podermos não ter de aturar uma gravidez e consequentes obrigações naturais da existência de filhos, em nome de uma sexualidade libertina e de um falso direito à propriedade sobre o outro, bem como o de podermos alterar a designação sexual conforme o apetite da mente, são o supra-sumo da construção do pensamento moderno. No fundo, caminhamos para um mundo em que não mais saberemos sequer o que é um homem e uma mulher, como os distinguir e como os enquadrar nos direitos que a dignidade da sua condição humana lhes deveria garantir. Remetendo essa capacidade básica, instintiva mesmo, para o campo da concepção social, ficamos à mercê do que um futuro incerto nos ditará ideologicamente sobre a matéria. A família como base da comunidade política, a própria natureza humana e todo um edifício de pensamento jusnaturalista e metafísico postos em causa pela insanidade positivista revolucionária.

 

Este movimento ideológico que se apoia em cavalos de batalha partidários e de discriminação e perseguição automáticas para quem recusa trucidar a lógica, nasce, não de uma incapacidade em si, mas de uma acção deliberada sobre a consciência moral dos povos. As constituições políticas, carentes de elementos metafísicos anteriores que lhes garantam critério seguro de bem e de mal, desprovidas dessa religação aos princípios iniciais tornam-se repositórios da ideologia. Facto transversal a já quase todo o ocidente europeu, acaba por criar sim, mas à posteriori, uma incapacidade generalizada para o pensamento descomprometido e essencial à busca da Verdade. Aliás, a ideologia não detona a metafísica em si, senão aquela devidamente religiosa. Antes a substitui por uma outra, sendo certo considerar que a dialéctica materialista assenta também ela em elementos de crença.

 

Nesse sentido, é curioso e importante notar a própria substituição da nomenclatura nessa nova metafísica, que a tenta aproximar, na aparência, de um sentimento natural e histórico do que é ser Homem. Esse sentimento, correspondente a uma lei anterior a qualquer constituição, ou seja, correspondente àquele critério de bem e de mal que Deus imprime como capacidade racional em todos os homens, vê-se, nem a propósito, travestido, para que a aceitação dos novos pressupostos morais da ideologia seja progressiva. A virtude moral da caridade é substituída pela solidariedade; a virtude moral da paciência pela tolerância; o dogma pela ditadura do relativismo…

Quando Bento XVI falava de valores inegociáveis - da família, da vida e da educação, esqueceu-se de referir que esse valores entram em confronto com outros que, parecendo subjectivos, são também eles inegociáveis para o mundo, porque também eles filhos de uma metafísica. E esse é o drama da contradição modernista que nos apresenta a tolerância - sobretudo a tolerância - como intoleravelmente inquestionável. A sua raiz protestante, que não admite a desobediência do ateu desligado de tudo e do católico montanista sempre ligado a Roma, está na base da falsa metafísica dos direitos humanos que, ultrapassando a obediência contemporânea da espada espiritual à temporal quer estabelecer na ONU uma latinização universal da liturgia progressista. Mais, quer fazer reconhecer nessa organização e nas instâncias internacionais congéneres substitutos daquela fonte de critério moral que a Igreja foi para a civilização. A mais recente ofensiva da ONU sobre o catecismo para que este mude, à força, a sua posição sobre o aborto é bem a prova disto.

Perante uma hierarquia eclesial que cala ou que, não raras vezes, se posiciona frontalmente contra a mais salutar doutrina católica, em sintonia com o espírito do mundo e suas premissas de pensamento, o que fazer? Diante da tentativa original de Lutero de reformar a Igreja que se repete agora com pele de cordeiro, como resistir? Estou certo, caros amigos, que à parte a necessária restauração litúrgica, já que dela emana todo o espírito cristão e que só por ele se renovarão todas as coisas, à parte isso é na família, também ela escola litúrgica privilegiada da oração comunitária, que está o grande reduto da Cristandade contra o insólito da irracionalidade. Evidentemente, é ela a grande atacada pelo aborto, pela ideologia de género, pelo divórcio, pela extinção do pudor e a normalização do sexo como vício, enfim, pela relativização dogmática da existência sobre a Terra. É pois nela que a fileiras de almas devem armar-se, quais catacumbas que manterão viva a Fé. Dela sairão também os novos sacerdotes da Verdade que, um dia, romperão as trevas do mundo. Só eles travarão, a seu tempo, a decadência natural de uma era de mentira caracterizada pela divinização de todos os pecados. O corpo voltará a obedecer ao Espírito nas leis dos povos.

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Sábado, 26.04.14

Brioches vermelhos

Diz a feitura da história que Maria Antonieta terá proposto comer brioches a quem não tinha pão. Contam as imagens de ontem à tarde no Terreiro do Paço que António Costa mandou cravos a meia dúzia de gente enganada. 30.000 flores de lapela à COPCON, pelas contas da autarquia e com a parceria da Força Aérea. Os pobres sem abrigo que dormem nas galerias ministeriais ficaram, estou certo, satisfeitos com os pães vermelhos de Abril pagos às expensas da solidariedade do erário público.

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Sexta-feira, 25.04.14

Efeméride de 25 de Abril

Há 186 anos, em 1829:

 

A 25 de Abril o senado de Lisboa proclamou rei D. Miguel, e na representação a D. Miguel para que assumisse a Real Dignidade assinavam-se os seguintes titulares: Duque: Lafões; marqueses: Louriçal, Borba, Tancos, Olhão, Sabugosa, Lavradio, (D. António), Penalva, Torres Novas, Belas, Valadas, Pombal, Vagos, Viana, e Alvito, condes: S. Lourenço, Figueira, Castro Marim, Barbacena, Murça, Cintra, Parati, Valadares, Peniche, Alhandra, Ega, Rio Maior, S. Miguel, Belmonte (D. Vasco), Belmonte (D. José), Almada, Soure, Redondo, S. Vicente, Viana, Atalaia, Seia, Porto Santo, Carvalhais, Mesquitela, Póvoa, Povolide, Anadia, Redinha, Pombeiro, Arcos (D. Marcos), Subserra, Lousã (D. Luís), Resende, Ponte, Galveias, barão do Alvito, e Lapa; viscondes: Baía, Sousel, Torre Bela, Asseca, Magé, Vila Nova da Rainha, Estremoz, Juromenha, Souto d'EI-Rei, Azurara, Manique, Beire, e Veiros; barões: Sobral (Gerardo), Vila da Praia, Beduido, Sande, Portela, Queluz, Tavarede, e Quintela; principais: Menezes, Lencastre, Corte Real, Furtado, Silva, e Freire; Dom-priores: Guimarães e Avis. A esta representação respondeu D. Miguel que nada faria sem o assentimento das cortes da nação, e passou a convocar os antigos Três Estados.

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Quarta-feira, 23.04.14

Espírito da Liturgia (II)

Mons. Guido Marini, in Liturgia Mysterium Salutis:

 

Há um direito do povo de Deus que jamais pode ser desatendido. Em virtude desse direito, todos devem poder aceder àquilo que não é simplesmente e pobremente fruto da obra humana, mas àquilo que é obra de Deus e, precisamente por isso, fonte de salvação e de vida nova.

publicado por Afonso Miguel às 12:06 | link do post | comentar

Espírito da Liturgia (I)

Mons. Guido Marini, in Liturgia Mysterium Salutis:

 

[...] não é difícil apercebermo-nos de como algumas maneiras de agir estão distantes do autêntico espírito da liturgia. Com efeito, por vezes, com o pretexto de uma pretensa criatividade, chegou-se e chega-se a baralhar de vários modos a liturgia da Igreja. Em nome do princípio de adaptação às situações locais e às necessidades da comunidade, arrogamo-nos o direito de tirar, acrescentar e modificar o rito litúrgico consoante a própria subjectividade e emotividade.

publicado por Afonso Miguel às 00:26 | link do post | comentar
 

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