Bento XVI em Portugal [VII] - liturgia em Lisboa


 


Não vale a pena discorrer sobre a dignidade litúrgica do palco que montaram no Terreiro do Paço. Não vale a pena lamentar o ambiente Rock in Rio que se viveu antes da Missa. Muito menos perder tempo a propósito da configuração maçónica da praça: a baixa de Lisboa é toda ela arquitectonicamente maçónica, desde o Parque Eduardo VII até ao Cais das Colunas, e "contra isso batatas". Interessa, sim, o que Bento XVI fez nesse contexto.


 


Há três coisas a realçar: a habitual disposição beneditina do altar (sete castiçais e cruz ao centro); os acólitos ceriferários e o diácono turiferário terem permanecido ajoelhados durante todo o Cânon (ver na foto); o Cânon ter sido integralmente recitado em latim.


 


Se há que fazer nota de alguma coisa, é da novidade tradicional do Santo Padre. Do resto estamos nós cheios.


 


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Na impossibilidade de fazer um apanhado das palavras mais significativas de Bento XVI até agora, remeto para a selecção do amigo JSarto.

publicado por Afonso Miguel às 11:45 | link do post | comentar