Bento XVI em Portugal [VIII] - a mesma imprensa de sempre...

O Santo Padre diz isto no CCB:


 



Há toda uma aprendizagem a fazer quanto à forma de a Igreja estar no mundo, levando a sociedade a perceber que, proclamando a verdade, é um serviço que a Igreja presta à sociedade, abrindo horizontes novos de futuro, de grandeza e dignidade.



 


E a comunicação social faz passar a ideia de que a Igreja tem de adaptar-se ao mundo... As palavras de Bento XVI podiam ser vistas como uma crítica ao modo essencialmente progressista como a Igreja se apresenta hoje aos homens - fruto de um certo espírito modernista que nasceu no CVII. Podiam até ser interligadas com a insistência na continuidade da Tradição versus a ruptura entre o novo e o antigo. Para isso, podia ter contribuído o seguinte:


 



"Este 'conflito' entre a tradição e o presente exprime-se na crise da verdade pois só esta pode orientar e traçar o rumo de uma existência realizada, como indivíduo e como povo".


 


Bento XVI reafirmou a vontade da Igreja em assumir uma "renovada consciência" que "assume e discerne, transfigura e transcende as críticas que estão na base das forças que caracterizam a modernidade, ou seja, a Reforma e o Iluminismo".



 


Mas não. Grande enfoque numa suposta noção de cidadania global fundada nos direitos humanos e grave (mas habitual) distorção do que continua a não interessar discutir. E logo num discurso em o Papa afirma peremptoriamente que Cristo é a Verdade!

publicado por Afonso Miguel às 14:44 | link do post | comentar