Afonso Miguel a 3 de Novembro de 2009 às 00:45
Luís,

O erro do seu ponto de vista, que não nos permite chegar a lado nenhum, reside em considerar que todas as posições da Fraternidade estão erradas. Mais, acredita que Roma, concretamente o Santo Padre, abriu este processo com vista à conversão dessas posições, extinguindo-as totalmente.

Se isto fosse verdade, e atendendo ao que afirma quanto à realidade residual da FSSPX, de que valeria à Santa Sé ouvir quatro bispos e "meia dúzia" de padres se não lhes reconhecesse valor, dimensão e importância, como é feito por exemplo na tal carta ao episcopado que já aqui referiu. Não seria mais coerente manter as excomunhões, sabendo da intransigência da FSSPX e das dificuldades que irá encontrar no diálogo e na comunhão? Ou não sabe Bento XVI que a Fraternidade não cederá um milímetro em determinadas questões relacionadas com rupturas abruptas que o CVII provocou? Sobretudo, não saberá Sua Santidade que essa radicalidade não significa que a FSSPX desista alguma vez de querer salvar a Igreja da queda, e que para isso nunca adoptará uma posição sedevacantista ou se protestantizará?

A Igreja quer ouvir os tradicionalistas e pôr o CVII em cima da mesa, por mais doa. Quer discutir erros, lapsos, criar posições de reencontro consigo mesmo e com a sua Tradição. Se não fosse essa a intenção, porque seriam retiradas as excomunhões afinal? Como medida de chantagem?!...

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