Ler, reflectir, compreender [II]

Confesso que tenho pouca paciência para esta estória de um Papa que ora fala de cátedra, ora pode dizer tudo o que lhe vier à cabeça. O Papa é sempre o Papa, por ser sempre o Bispo de Roma, por ser sempre Padre, por ser sempre um homem consagrado que não pode tirar férias das obrigações que Deus lhe impôs no exercício permanente da vocação, como quem vai ali ao Algarve dar uns mergulhos e deixa a Doutrina em Lisboa. É certo que Ratzinger pode dizer as baboseiras que quiser ao pequeno-almoço sem que com isso altere a Verdade, mas o que Bento XVI declarou na entrevista a Peter Seewald não é uma gafe matinal. Por outro lado, também não é uma viragem na visão moral da Igreja sobre a sexualidade humana. É somente a prova, entre tantas outras, de que somos diariamente "informados" por uma cambada de analfabetos que, quase sem saberem, servem os mais altos interesses anticristãos.


 


Deixo-vos mais um contributo à reflexão:


 









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publicado por Afonso Miguel às 01:27 | link do post | comentar