Provavelmente o pior inimigo interno
Há minutos, passei pela pouco recomendável Canção Nova que transmitia um programa que me despertou imediatamente a atenção. Um sacerdote, que me pareceu minimamente ortodoxo por estar de vestes talares, respondia desassombradamente sobre a heresia da Teologia da Libertação.
Chama-se Padre Paulo Ricardo e é reitor do Seminário de Cristo Rei em Cuiabá, Brasil. É também mestre em Direito Canónico pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e membro do Conselho Internacional de Catequese (Coincat) da Congregação para o Clero. Lecciona teologia e filosofia e publica no Christo Nihil Praeponere. No seu site, encontrei um podcast onde aborda o mesmo assunto do programa, partindo do pensamento de Bento XVI. Pela abrangência que dá ao tema e pela clareza de ideias com que o expõe, parece-me de extrema utilidade que o ouçam. É um curto mas muito esclarecedor "tirar de máscara" àquele que é talvez o pior inimigo interno da Igreja: o marxismo pós-CVII. Basta recordar que aqueles que mais atacaram o Santo Padre a propósito dos casos de pedofilia foram senhores como Boff e Küng, ilustres teólogos da tal libertação socialista utópica que o Padre Paulo Ricardo desmonta e denuncia de forma simplesmente brilhante.