Renato a 22 de Maio de 2012 às 18:31
Incrível! No Brasil, apesar das oposições clericais, já aconteceram alguns casamentos segundo o rito antigo.
MPV a 22 de Maio de 2012 às 18:44
Apenas para fazer uma pequena correcção: 2 acólitos eram espanhóis, um era irlandês, e outro português.
Sim, li no texto que o Hugo Pinto Abreu publicou (http://unavoceportugal.wordpress.com/2012/05/14/uma-geracao-que-desponta-2/ (http://unavoceportugal.wordpress.com/2012/05/14/uma-geracao-que-desponta-2/)) que nem todos eram espanhóis, embora a indicação do Hugo não seja coincidente com a sua. Em todo o caso, apenas um português. Sintomático de como as coisas andam por cá...
Cumpts.
MPV a 22 de Maio de 2012 às 20:07
Infelizmente nenhum dos sacerdotes Portugueses que conhecemos sentiu-se à vontade para celebrar a Missa e oficiar o Matrimónio.
Lamentavelmente, Portugal mantém-se preso nos anos 70's e 80's, num clima de medo e desconfiança.
Não se sentiram à vontade por não saberem oficiar ou por medo de represálias? O MPV esteve ligado à preparação deste casamento?
Cumpts.
MPV a 23 de Maio de 2012 às 00:09
Por medo de represálias.
Eu estive intimamente ligado à preparação: era o noivo!
Lamento, embora estivesse certo de que era esse o motivo. É, de facto, sintomático de um país que se deixou dominar por um certo terror modernista.
Congratulo-me com a vossa coragem em prosseguir, ainda que recorrendo a um sacerdote estrangeiro, e aproveito para lhe desejar, a si e à sua esposa, as maiores alegrias em Cristo.
Hugo Pinto Abreu a 23 de Maio de 2012 às 13:22
Caro Afonso,
Efectivamente presumi que três deles fossem espanhóis. Em todo o caso, o ponto que quiseste fazer mantém-se: três deles vieram de Espanha.
Abraço,
HPA
Caro Hugo,
A situação é terrível. Este medo de represálias é gritante e merecia uma intervenção imediata e efetivamente consequente de Roma. Quem sabe se a FSSPX, elevada a prelatura pessoal, não a acabará por dar? Penso que é a única esperança...
Cumpts.
Miles a 25 de Maio de 2012 às 14:13
Caro Afonso
Creio que um dos principais benefícios a decorrer de uma eventual regularização canónica da FSSPX, será o facto de que muitos sacerdotes diocesanos - afastado o medo das sanções canónicas - se poderão abeirar dela em busca de uma auxílio que se prentederá mútuo. Por outro lado, no terreno, uma FSSPX regularizada poderá cooperar também, numa autêntica confluência de forças, com a FSSP, o IBP, os Franciscanos da Imaculada ou o Instituto do Cristo Rei. Não se vê por que isso não possa suceder e sempre em maior benefício da Tradição Católica. E é uma pena que certas cabeças duras cripto-sedevacantistas não consigam compreender algo tão simples. Enfiaram-se na catacumba e lá querem continuar.